sábado, 23 de janeiro de 2010

Faz tempo nem me lembro

Faz tempo nem me lembro
As idéias as rimas fluíam,
Sempre de Janeiro a Dezembro
As frases se fundiam

Hoje é difícil encontrar
Talvez com coração triste
O olhar não pode enxergar
O silêncio do sentimento persiste

O vazio se tornou constante
Demorei para escrever
Uma idéia conflitante
Quando irei me entender

Mercival Breda Daminelli
23 / 01 / 2010

Tudo que já escrevi
Perdeu-se nunca mais vi
Tanto, copias e originais
Desistir eu jamais

O sentimento não coopera
Nem tudo é Ópera
Pode ser simples teatro
O nem mesmo o encontro

Apenas uma brisa sem destino
Ou ate mesmo sem sentido
A caneta leva e traz
E assim se segue e se faz.

Mercival Breda Daminelli
23/01/2010

Hoje o coração segue calado
Este silêncio me incomoda
O tempo esta morto parado
Futuro, vida presente ou passada

Não se encontra nada, vazio
Sentido, sentimento e carinho
Eu mesmo em mim, já saiu
Não vejo cadê meu caminho?

Passou o mundo me deixou
Ou foi eu, que parti e deixei
A vida, tentou e não encontrou
Na minha volta, mas não procurei

Agora onde estou, estou só
Dói o coração, não tem ação
Da água, agora resta o pó
Assim o silêncio sem ação.

Mercival Breda Daminelli 23/01/2010

Estou voltando, vou ser eu
Voltar a minha vida, ao som
Pegar de volta o que é meu
Viver tudo que é de bom

Chamar os amigos para jogar
Sentir o vento na face de novo
O sol, a areia no pé, mesmo sem mar
Todos meus amigos, meu povo

Deus me mostrou, tenho que voltar
A alegria, esta em mim
O som alto tem que estar no ar
Sou o inicio não o fim

Todos somos grãos de areia
Formamos a praia e a ilha
Deixar correr de novo na veia
A vida, é a verdadeira partilha

Caíram as grades da sociedade
Estou livre para viver
O sorriso é minha sinceridade
No amor vou voltar a crer.

Mercival Breda Daminelli 23/01/2010.

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